sábado, 19 de fevereiro de 2011

Rotineiramente desinteressado

                                           
            Ontem, enquanto eu usava meu tempo livre no MSN, me chamaram para participar deste blog, um blog expositor de idéias. Aí eu fico pensando, por que todos querem expor suas idéias? Alguns para ensinar, outros parar aprender. Há quem exponha para aparecer ou manter-se informado. De uma forma ou de outra tudo acaba virando rotina com o tempo. Eu particularmente detesto rotinas, talvez por que eu tenha a minha.
            Por mais que os autores insistam em bater na tecla de que o importante é escrever, é necessário incentivo, e esse vem do reconhecimento – reconhecimento que, para ser mantido, precisa de postagens freqüentes e uma divulgação bem estruturada. Logo, o blogueiro escreve e divulga diariamente, e assim estabelece-se mais uma rotina. Eu não gosto de rotinas, mas como é impossível eliminar a freqüência e o marketing da coisa, meu foco é trazer coisas variadas para cá. Posts nos mais diversos estilos, todos com sua idéia engajada e sua crítica, social.
            Bem, eu me chamo Marcos, vulgo CrEstranho. Não gosto da humanidade, embora o mundo seja legal, não ando de mau humor, mesmo com minha vida diferente do que deveria estar e não me importo em criticar você, caso esteja contente com a situação do mundo em que vivemos ou venha me pedir algo sem uma xícara de café em mãos. Sou o novo autor do Quase Humanos

Poeminha...

Quem és tu oh Dama da Noite?
Que me destes mais que um olhar...
Que me roubastes mais do que um beijo...                                       
Trouxestes mais do que a necessidade de ti...
Trouxeste esse vício que corrompe meu peito e devasta o meu ser,
E levaste o mais valioso dos meus bens,
Meu coração, e em troca me deixaste uma serie de amarguras,
Traga de volta o que é meu...
E junto com ele leve os males que deixaste...
E em mim se torne uma só mais uma vez... Para que assim meu vício de ti acabe de uma vez.
Arlequim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Viajem Onírica

O medo de te perder correu em minhas veias tanto
Que de tal forma me fez ver em deletérios, tudo aquilo que um dia eu tinha conquistado
Moveis em falácias, eu vejo , vejo muitas alienações
O que não vejo são os produtores colherem todo o amor que eu plantei

De tanto te forjar, me vi circulando em um maravilhoso sonho utópico
Em tudo me faz viajar, com essa sua maneira retorica de ser
Em seus lampejos influídos, enlouqueço.
Ah! Seus olhos ainda radiam a intempestividade de sua adolescência

E assim padeço em silêncio, porque o som me trás perturbações e me joga ao leu
Os meus olhos apenas veem tudo aquilo que deixei de plantar
Decodifiquei então, que tudo amor que plantei, veio a se torna capim.

Comer...



Acho que tenho sorte de nascer nessa época. Temos milhares de coisas fabulosas: música, tecnologia, uma liberdade política considerável (as mulheres já podem votar) e a não menos importante liberdade sexual, independente de qual modo ela seja aplicada atualmente, e inúmeras outras cosias interessantes. Mas, a meu ver, a culinária é, aparentemente, a comprovação de quão avançada é a “alquimia moderna”.
Atualmente possuímos uma infinidade de maneiras e modos de cozinhar. Da comida crua (sushi), ao churrasco (bem passado ou malpassado, pois existe quem queira o boi ainda no pasto), uma quantidade quase incalculável de tipos de molhos e massas, sem mencionar a parte doce da coisa.
Pessoalmente não vejo o mundo sem um bom vinho, uma massa bem feita, uma boa barra de chocolate meio amargo, um café bem forte, um peixe bem grelhado, um bom azeite extra-virgem, e, não menos importante, um caldo de cana da feira com um pastel bem gorduroso.
Até imagino os séculos de aprimoramento da culinária. Já comemos animais crus. Consegue imaginar carne sem tempero algum? Imagina a quantidade de intoxicações até acharmos as ervas corretas. Passamos de coletores e carniceiros a “luxuosos seletores”.
Se estamos ou não no topo da cadeia alimentar ou não (isso se não contarmos os zumbis, é claro) desejo somente desfrutar daquilo que considero uma das mais apreciáveis artes da humanidade. A arte de cozinhar.



No princípio...

Este Blog é uma iniciativa minha e de uma grande amiga, Kiu. Não sabemos muito bem sobre o que vamos escrever, sabemos somente que deveríamos dividir nossa sabedoria e opiniões (e a modéstia) com as pessoas. Política, ciência (tecnologia, games, etc.), filosofia (trans-humanismo, metafísica, etc.), música e até mesmo culinária (porque comer é algo essencial) serão alguns dos temas abordados. Se aparecer algo mais, pensaremos e, talvez, muito talvez, dividiremos.
Não sabemos se será do agrado geral, o que realmente queremos é expor aquilo que pensamos.